
Vamos dizer que a idéia é muito antiga, mas o nome não: "teoria das compensações invisíveis".
Façamos uma boa estratégia para um empreendimento, um projeto eficiente de varejo em um ponto ideal, contratamos um gerente com MBA, selecionamos funcionários capazes e treinados, colocamos os produtos adequados e equalizamos matematicamente todo o negócio. Isso quer dizer que vai dar certo? Claro que não. Estamos esquecendo de fazer uma política de compensações entre as partes. Fazendo um paralelo, é como reunir ótimos ingredientes para cozinhar uma refeição mas não saber misturá-los.
As compensações invisíveis operam em uma espécie de balança regulatória entre empreendedores, fornecedores, colaboradores e até mesmo clientes, que vai depender da política de relacionamento do empreendimento e das atitudes individuais de cada um, levando ao sucesso ou fracasso de todos.
Se o empreendedor não mantém um sanitário limpo para o funcionário, este provavelmente não tratará tão bem os clientes da loja. Se o funcionário não respeitar o empreendedor não receberá o reconhecimento deste e consequentemente uma promoção ou aumento de salário. Se o fornecedor não ajudar ao máximo o varejista a vender, também não terá aumento dos seus pedidos. Se o comprador não for cordial com os representantes comerciais, também não receberá cordialidades nas questões da negociação.
Por isso é que em 100% das empresas que conseguem crescer organicamente (sem injeção de empréstimos ou capital), percebo que essa lei é muito bem observada e as atitudes visam o depósito de créditos positivos entre as partes, gerando futuras compensações. Na realidade, mais que uma teoria, é um padrão cultural de cada empresa ou pessoa, fazer mais pelo outro para poder esperar ou cobrar.
Façamos uma boa estratégia para um empreendimento, um projeto eficiente de varejo em um ponto ideal, contratamos um gerente com MBA, selecionamos funcionários capazes e treinados, colocamos os produtos adequados e equalizamos matematicamente todo o negócio. Isso quer dizer que vai dar certo? Claro que não. Estamos esquecendo de fazer uma política de compensações entre as partes. Fazendo um paralelo, é como reunir ótimos ingredientes para cozinhar uma refeição mas não saber misturá-los.
As compensações invisíveis operam em uma espécie de balança regulatória entre empreendedores, fornecedores, colaboradores e até mesmo clientes, que vai depender da política de relacionamento do empreendimento e das atitudes individuais de cada um, levando ao sucesso ou fracasso de todos.
Se o empreendedor não mantém um sanitário limpo para o funcionário, este provavelmente não tratará tão bem os clientes da loja. Se o funcionário não respeitar o empreendedor não receberá o reconhecimento deste e consequentemente uma promoção ou aumento de salário. Se o fornecedor não ajudar ao máximo o varejista a vender, também não terá aumento dos seus pedidos. Se o comprador não for cordial com os representantes comerciais, também não receberá cordialidades nas questões da negociação.
Por isso é que em 100% das empresas que conseguem crescer organicamente (sem injeção de empréstimos ou capital), percebo que essa lei é muito bem observada e as atitudes visam o depósito de créditos positivos entre as partes, gerando futuras compensações. Na realidade, mais que uma teoria, é um padrão cultural de cada empresa ou pessoa, fazer mais pelo outro para poder esperar ou cobrar.
Exemplificando, projetamos em janeiro de 2007 um comércio para um público-alvo das classes C/D onde os clientes são chamados pelo nome. Seguimos a mesma filosofia e inserimos uma fonte com cascata sobre uma parede de pastilhas de vidro. Só as pastilhas de vidro custaram R$650,00 por m2.
Para quem duvidar que valeu a pena, é só tentar achar uma vaga no estacionamento no fim de semana.
Claudio Yoshimura