segunda-feira, 9 de março de 2009

Design, vale a pena fazer bem feito



Em um mundo competitivo em que os consumidores assumem hábitos de consumo cada vez mais pautados na conveniência, conforto e inovação, fica evidente a necessidade do varejo abraçar com entusiasmo o trabalho de design de qualidade em tudo que envolve o relacionamento da sua marca com o cliente.

Uma logomarca bem pensada em uma fachada projetada com coerência pode custar o mesmo que uma outra executada sem planejamento, sem estratégia e sem foco no público consumidor. Da mesma forma acorre com sacolas, uniformes, frota, a ambientação e a comunicação visual do empreendimento.

Algumas corporações alcaçaram tal estágio avançado de desenvolvimento de sua identidade visual que sua logomarca já vale a cifra de 7 dígitos ou mais. O patrimônio de qualquer varejista pode crescer consideravelmente se houver um trabalho de design criterioso acopanhado de uma operação sustentável com investimentos em propaganda e marketing ao longo dos anos.

Outro ponto a favor de um trabalho de design criterioso em qualquer situação é a progressão cada vez maior da percepção das novas gerações à linguagem gráfica ou fotográfica em detrimento da linguagem escrita. Isso é um movimento natural, linear e irreversível, já que a linguagem através de imagens tem maior imediatismo e maior apelo de impacto em uma sociedade onde tudo fica cada vez mais instatâneo e mais veloz.

Dizem que "uma imagem valem mais que mil palavras", o que resume a necessidade do público consumidor decidir em poucos segundos qual ponto-de-venda vai fazer suas compras, em qual código visual se encaixa com suas preferências e com sua identidade pessoal.

Não somente é necessário ter coerência do material exposto ao público com as qualidades implícitas do empreendimento comercial, mas também atenção quanto a sua contemporanedade, de sua afinidade com o gosto estético da época atual, já que cada página na história da nossa cultura vai se renovando e criando novos simbolos, novas linguagens visuais e novas fronteiras de criação, descartando-se cruelmente o repertório de linguagem visual que passou como algo fora da moda, ou material de colecionador.

Não é a toa que os profissionais envolvidos em design precisam viver sempre atentos quanto o que parece estar saindo do repertório e o que vai entrando, qual a vibração e a energia de cada momento, seu humor, seu ritmo. Cada época tem sua própria personalidade.

E a cada momento uma solução interessante de design se apresenta com grande sucesso, devendo envelhecer com mais ou menos durabilidade, dependendo do seu bom gosto, de seu equilibrio e sua simplicidade.

Por isso a necessidade de estabelecimentos comerciais com mais de 10 anos se reiventarem, se reclicarem para permanecerem vivos na preferência das velhas e das novas gerações. Isso só poderia cessar se homem parar de evoluir.